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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Minha perfeita imperfeição


O que fazer com os dias em que nos sentimos ausentes de nós mesmos? Que fazer dos momentos em que nos sentimos fracos, básicos e pouco sofisticados nas ideias? Que fazer daquele instante em que falhamos redondamente no que quisemos dizer e tudo parece descarrilar a partir daí? Que fazer da nossa imperfeição como pessoas? Eu não sei. Não vou saber nunca, porque sou humano e a minha condição enquanto ser humano é aquilo que o que minha consciência diz. E como 'obra não acabada' que somos todos, somos muitas vezes inconvenientes, despropositados e injustos. Está na nossa natureza, estamos em permanente construção. Na melhor das hipóteses, vamos aprendendo à custa do erro. Assumir que erramos é um passo em frente no que nos queremos edificar. Errado seria rejeitar as fraquezas em vez de trabalhá-las com a fé de amanhã, acordarmos melhores pessoas. Mas não somos apenas imperfeição, temos coisas boas que nos espreitam e que damos aos outros sem reservas, em ato de generosidade absoluta. Por vezes, somos magnânimos na entrega e inteiros na partilha. Somos muitas coisas ao mesmo tempo e coisa nenhuma de uma só vez, porque não existem momentos absolutos e, mesmo que existissem, nunca chegaríamos a ser completamente perfeitos ou estupidamente imperfeitos. E nos dias de alma vaga, é só isso que temos de entender para relativizar as horas cinzentas em que nos perdemos num nevoeiro de coisas que só têm a importância que lhe quisermos dar, porque, em si mesma nenhuma importância têm. Compreender os outros é compreendermo-nos a nós mesmos. Ninguém é perfeito e ainda bem. Perdia-se a graça, a espontaneidade e a condescendência natural. E se fôssemos perfeitos seríamos tudo menos encantadores.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Tão inocente quanto o pior pecado.



O número de crianças-soldados diminuiu nos últimos anos, mas estima-se que ainda existam 250 mil menores de idade envolvidos em conflitos em todo o mundo. Pelo menos 24 países e territórios empregam dezenas de milhares de crianças nos seus exércitos e em grupos armados não governamentais. As crianças-soldados continuam a serem usadas como combatentes, mensageiros, trabalhadores domésticos e escravos sexuais nos quatro continentes. Enquanto milhares de crianças foram desarmadas nos últimos cinco anos em guerras que terminaram, outros milhares são utilizados em novos conflitos. Estima-se que na RD Congo existam 11 000 crianças-soldados, o que constitui mais de 40 por cento das Forças Armadas, sendo que grande parte dessa percentagem é composta por adolescentes. Nos conflitos armados, as crianças sofrem e testemunham não só maus tratos físicos, mas também emocionais, como a morte violenta dos seus pais ou de parentes próximos, separação das suas famílias, atos de tortura e o abandono das suas casas e comunidade. Para, além disto, são expostos ao combate, partilhando situações de ameaça de vida, raptos, violação, prisão e tortura. Estas crianças, com um futuro incerto, não têm qualquer frequência escolar. As crianças são ideais porque não protestam, não esperam ser pagos e se os mandam que matem, eles matam. 
 Calcula-se que 20 milhões de crianças foram forçadas a abandonar as suas casas, e a procurar proteção em países vizinhos ou em outros locais no seu país devido aos conflitos e às violações de direitos humanos. Mais de dois milhões de crianças morreram em resultado direto de conflitos armados ao longo da última década. Pelo menos seis milhões de crianças sofreram ferimentos que as deixaram permanentemente marcadas. Mais de um milhão ficou órfão ou separado das suas famílias. Todos os anos, entre 8 000 e 10 000 crianças são mortas ou mutiladas em consequência da explosão de minas. Entretanto, aumentou o número de crianças usadas em ataques suicidas, com os casos mais frequentes a ocorrerem no Iraque e Afeganistão.

Todas essas informações nos faz refletir sobre oque realmente existe lá fora.
 
CRIANÇAS EM CONFLITOS ARMADOS
Lista de países que recrutam crianças-soldados
ÁFRICA
ÁSIA
Angola
Afeganistão
 
Burundi
Índia
Chade
Indonésia
Costa do Marfim
Laos
Libéria
Birmânia (Myanmar)
Quénia
Nepal
República Centro-Africana
Filipinas
RD Congo
Sri Lanka
República do Congo 
Ruanda 
Serra Leoa 
Somália 
Sudão 
Uganda 
MÉDIO ORIENTE
AMÉRICA LATINA
Iémen
Colômbia
Irão 
Iraque 
Israel
EUROPA
Palestina
Rússia
  
Fonte: Child Soldier

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Diferentes religiões para um mesmo Deus.


A história do cristianismo ou cristã começa através de um profeta judeu de Nazaré chamado Jesus. O cristianismo se tornaria mais tarde uma das maiores religiões, afetando todas as outras fés e mudando o curso da história humana. Ao longo de sua história, a religião tem resistido a cismas e a disputas teológicas que resultaram em muitas igrejas distintas. Os maiores ramos do Cristianismo são a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa e as Igrejas Protestantes.

Igreja Católica Romana: Colocada sob a autoridade suprema do Papa, Bispo de Roma e sucessor do apóstolo
Pedro. Seu objetivo é a conversão ao ensinamento e à pessoa de Jesus Cristo em vista do Reino de Deus, e concede um papel importante nessa missão à pessoa da Santíssima Virgem Maria (a quem intitulou de "Mãe da Igreja".).

A igreja católica administra os sacramentos e prega o evangelho de Jesus Cristo. Atua em programas sociais em instituições em todo o mundo, incluindo escolas, universidades, hospitais e abrigos, bem como administra outras instituições de caridade, que ajudam famílias, pobres, idosos e doentes.

Igreja Ortodoxa: A Igreja Ortodoxa vê a si mesma como a verdadeira igreja instituída por Jesus Cristo, e a seus líderes, sucessores dos apóstolos. Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, no todo sua doutrina é semelhante à da Igreja Católica; preserva os sete sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de cristãos ortodoxos.

A Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica Apostólica Romana separaram-se no século XI. Por essa razão os ortodoxos não reconhecem a autoridade do Papa, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como o da Imaculada Conceição e o da infalibilidade papal, e não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.

Igrejas Protestantes: Este movimento iniciou-se na Europa Central no início do século XV como uma reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval. Os protestantes também são conhecidos pelo nome de evangélicos. No entanto, no contexto brasileiro, o nome 'protestante' deve ser usado mais corretamente para se referir às igrejas oriundas da Reforma Protestante, como a Presbiteriana, a Luterana, Anglicana e Batista.

Tantos Cristãos morreram por uma idéia em comum e esperando conseguir o mesmo destino. A história do Cristianismo foi escrita com fé e sangue. Hoje a fé é usada como comércio e não como meio de libertação e reflexão.